sábado, 29 de setembro de 2018

Viagem a Paris (dia 3)

No terceiro dia, queríamos ter ido ver as Catacumbas. Fomos caminhando, pois era a apenas meia hora de distância da acomodação. Porém, chegando lá, a fila estava enorme e desistimos, então seguimos em frente no nosso roteiro. 

A menos de dez minutos dali, virando uma ou duas ruas, conhecemos o cemitério Cimetière du Montparnasse, famoso por ter várias personalidades sepultadas ali, entre filósofos, físicos, políticos e outros. Andamos um pouco por lá, procurando alguns túmulos, e o único conhecido foi o de Charles Baudelaire (escritor). Dizem que o Cimetière du Père-Lachaise é o maior de Paris e o mais popular por ter mais celebridades, dentre elas muitos músicos, então fica a dica se é o que você procura. 

Cemitério de Montparnasse
Caminhando pouco mais de 15 minutos estão os Jardins de Luxemburgo, (Jardin du Luxembourg) um grande parque público onde também fica o Palácio de Luxemburgo, a sede do Senado francês. Datado do século XVII, é enorme (22,4 hectares), com muitas estátuas, lagos, e calçadas para caminhar e praticar exercícios. Não é permitido sentar em boa parte do seu gramado, e realmente ninguém senta onde não deve. Entretanto, nas áreas permitidas, estava cheio! Inclusive há cadeiras para ficar próximo ao grande lago em frente ao Senado, curtindo o sol.

Uma das áreas verdes dos Jardins de Luxemburgo
Do próprio parque é possível avistar nossa próxima parada, o Panteão (Panthéon). Sua construção em estilo neoclássico data do século XVIII e originalmente era uma igreja dedicada a Santa Genoveva. Hoje abriga uma cripta no andar inferior e diversas esculturas, pinturas e tapeçarias em seu andar principal. Nesta cripta estão sepultados grandes nomes, como os filósofos Rousseau e Voltaire, os escritores Victor Hugo e Alexandre Dumas e os físicos Marie e Pierre Curie. A entrada custa 9 (é gratuita para menores de 18 anos).


Interior do andar principal do Panteão

Nesse mesmo quarteirão estão outros prédios históricos e importantes, como a Bibiloteca de Santa Genoveva, (Bibliothèque Sainte-Geneviève) a igreja de Saint-Étienne-du-Mont e o mais famoso, a universidade Sorbonne Université. Tudo isso fica no Quartier Latin, que é uma região dentro do 5º e 6º arrondissement super animada, com vários músicos, mas também é uma das mais caras para se morar. Aliás, nesta região estão muitas universidades renomadas, portanto é muito procurada por estudantes.

A apenas dez minutos de caminhada, atravessando a Pont Double está a Catedral de Notre-Dame (Cathédrale Notre-Dame), a catedral gótica mais antiga de Paris. Eventos importantes ocorreram dentro dos seus 900 anos de existência, destacando-se a coroação de Napoleão e a beatificação de Joana d'Arc. A entrada é gratuita, a não ser que você opte por visitar as torres ou a cripta (não fomos).


Vista da lateral da Catedral de Notre-Dame voltada para o rio

Estátua de Joana d'Arc dentro da catedral
A Catedral fica dentro da Île de la Cité, que é um pedaço de terra totalmente cercado pelo Rio Sena. É considerada a parte mais central de Paris e onde a cidade medieval começou a ser construída. Nesta ilha ficam também o Palácio de Justiça (Palais de Justice), a igreja Sainte-Chapelle, a Conciergerie (que já serviu de prisão e tribunal) o Tribunal de Commerce e o hospital/hotel Hôtel-Dieu.


Conciergerie vista da Pont au Change
Saímos da ilha pela Pont au Change e fomos olhar as lojas na Quai de Mégisserie, que é uma rua de calçamento bem fofa, com bancas de flores e artistas vendendo seus quadros nas calçadas. Ali pegamos o metrô na estação Pont Neuf para nossa acomodação.

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