quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Passeio em Dublin (dia 2)

Continuando sobre nosso passeio a Dublin (para ler a parte 1, clique aqui), no domingo de manhã deixamos a acomodação, pegamos o DART para o centro e tomamos café da manhã. Como o próximo destino (Phoenix Park) era bem afastado do centro, pesquisamos sobre transporte até o local e descobrimos que estávamos a uns poucos metros do ponto e que o ônibus passaria em cinco minutos. Perfeito! Pegamos aqueles ônibus de dois andares, e fomos apreciando a vista lá de cima.

O Phoenix Park foi fundado em 1662 e é o maior parque público fechado localizado em uma capital europeia. A entrada é gratuita, e o portão principal fica aberto 24 horas. É enorme (mais de 700 hectares) e abriga diversas atrações: 
-  Uma casa de chá vitoriana (Victorian Tea Rooms), que serve chás, cafés, bolos e lanches;
- As residências do presidente da Irlanda  e do embaixador dos Estados Unidos;
- A Cruz Papal, construída em virtude da missa celebrada pelo Papa João Paulo II em 1979 naquele local;
- Um obelisco dedicado às conquistas do Duque de Wellington (Wellington Testimonial);
- Um monumento com uma fênix se erguendo das cinzas (The Phoenix Monument);
- Um zoológico (Dublin Zoo);
- Um forte (Magazine Fort);
- Um castelo (Ashtown Castle);
- Um jardim vitoriano (The Victorian People's Gardens).
Phoenix Park
Infelizmente não conseguimos visitar tudo em tão pouco tempo. De acordo com o site, são necessárias de 3 a 4 horas para conhecer tudo! Para mais informações sobre cada uma das atrações, clique aqui (em inglês). Para um domingo de manhã frio, até que havia várias pessoas correndo e passeando com seus cachorros. Num dia de temperaturas mais amenas é possível ver pessoas deitadas na grama lendo, fazendo pic-nic, mas não foi o caso desse dia!

Fomos andando em direção ao nosso próximo destino, o Dublin Zoo. Esse zoológico foi inaugurado em 1831 e atualmente compreende 28 hectares do Phoenix Park. Possui cerca de 400 animais, de diversas partes do mundo.

Área dos primatas
A entrada custou 17 por pessoa (ingresso para adulto; estudantes pagam menos), e você ganha um mapa do zoológico. Estava bem vazio, o que foi muito bom para ver tudo com calma, sem filas. Em determinados horários os tratadores conversam com o público e é possível vê-los alimentando os animais. Em todas as seções é possível ver o nome da espécie que se encontra naquele local em uma placa, e entre outras informações, mostra se está em risco de extinção. Inclusive, há uma área dedicada à América do Sul, com várias espécies encontradas no Brasil. Na parte dos leões marinhos, podemos vê-los nadar no tanque bem de pertinho de uma janela mais baixa, parece que estamos dentro da água com eles! 
Leão marinho se exibindo
Na área chamada Family Farm podemos ver animais de fazenda, como porcos, vacas, cabras. Tinha até uma casa do Papai Noel para as crianças ali perto. Tem banheiros e máquinas para comprar bebidas espalhados por todos os cantos do zoológico, além de alguns quiosques vendendo lanches, um restaurante e uma loja de lembranças.
Família de porcos em sua casinha no Family Farm
Nosso passeio terminou faltando uma hora para pegar o trem de volta, portanto não ia restar muito tempo para fazer outras coisas. Fizemos um lanche e fomos para a estação. 

E assim terminou nosso fim de semana! Apesar de termos visitado poucos lugares, acho que foi bem aproveitado. Fizemos os passeios que queríamos ter feito, apreciando tudo sem pressa. E, no meu ver, o melhor jeito de visitar Dublin é assim mesmo, de transporte público. Pode não ser uma cidade tão pequena, mas praticamente todos os lugares estão conectados por linhas de ônibus, DART ou LUAS. E achar lugar para estacionar no centro me pareceu bem difícil.

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